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  • Farinaldo Queiroz

Três mulheres que contribuíram para a atual percepção

A forma de ver o Universo: três mulheres que contribuíram para a atual percepção

Texto escrito por: Lídia Gabrielly Dutra de Meneses Santos - IFRN




Imagem de Henrietta Swan Leavitt


Historicamente as mulheres sempre precisaram lutar para conquistar seu espaço, seja na luta por igualdade salarial, na ciência e até mesmo para ter banheiros femininos em seu trabalho. O presente texto trouxe um pouco da história de três mulheres que, mesmo com as dificuldades sociais, se destacaram e contribuíram em avanços científicos.

A norte-estadunidense Henrietta Swan Leavitt, nascida em 4 de julho de 1868 viveu até 12 de dezembro de 1921, foi considerada uma das pioneiras da astronomia, com destaque para seu trabalho sobre estrelas variáveis. Trabalhou no observatório da Faculdade de Harvard (1895), integrando no grupo feminino “computadores de Harvard".


Por ser mulher sofreu algumas limitações em seu trabalho, como não poder operar em telescópios, contudo ela percebeu a regularidade nas cintilações de estrelas, um padrão hoje chamado de "lei de Leavitt". Essa percepção foi explorada após a sua morte e possibilitou uma visão tridimensional do universo, visto que foi possível calcular a distância das galáxias.

Cecilia Payne-Gaposchkin, nascida em 10 de maio de 1900 viveu até 7 de dezembro de 1979, foi astrônoma e astrofísica britânico-americana, a única mulher em sua classe de física da Universidade de Cambridge. Não recebeu seu diploma de graduação, pois isso só foi permitido em 1948.



Imagem de Cecilia Payne-Gaposchkin


Ao se mudar para os Estados Unidos participou de uma bolsa de pesquisa no Observatório da Faculdade Harvard, também integrando o grupo “computadores de Harvard". Foi ela que teve a percepção de que as estrelas são compostas principalmente de hidrogênio e hélio. Também contribuiu em outros campos, além de ter sido a primeira mulher a dirigir o Departamento de Astronomia da Universidade Harvard.

Já Vera Rubin, nascida em 23 de julho de 1928 viveu até 25 de dezembro de 2016, foi uma astrônoma estadunidense pioneira da matéria escura, no estudo das curvas de rotação de galáxias espirais. Um marco foi ter sido a primeira mulher autorizada a operar o Observatório Palomar, na Califórnia, onde criou um banheiro feminino, pois não existia até a sua chegada.






Ela lutou pela inclusão das mulheres nos comitês e conferências científicas e mostrou que era possível ser mãe e cientista. Além disso, como as demais mulheres citadas, ignorou o conselho de homens que disseram para não seguir na área das ciências.

Essas mulheres contribuíram para avanços científicos que aprimoraram a forma de enxergar e entender o universo. São apenas três exemplos reais de como as pesquisadoras, mesmo em um cenário majoritariamente masculino e preconceituoso, destacam-se cientificamente e inspiram outras mulheres.






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